Por nelson.vasconcelos

O Call Center tem se mostrado um importante setor para a inclusão de jovens no mercado de trabalho. Enquanto os chefes de família estão, em sua maioria, em setores como Recursos Humanos (49,6%), Limpeza (50,8%) e Segurança (63,8%), o perfil da maioria dos trabalhadores de call centers é de filho (48,3%), o que mostra que essa atividade tem oferecido o primeiro emprego para grande parcela de jovens.

"O segmento oferece oportunidades de primeiro emprego para pessoas sem ou com pouca experiência e movimenta a economia de regiões com menos opções de atividade econômica", destaca Cláudia Viegas, diretora de regulação econômica da LCA e responsável pelo estudo intitulado "A importância do setor de call center no contexto de uma economia de serviço".

A criação de oportunidades de emprego em locais com menos atividades econômicas é um dos pontos positivo desse movimento. Na região Norte, o emprego formal terceirizado cresceu 64,7% e o emprego formal total, 43%.

No Nordeste, o crescimento foi de 48,7% e 37,1%, respectivamente. Os números se referem ao período entre 2006 e 2011.

"A terceirização contribui para a redução da precariedade e da informalidade no mercado de trabalho, pois leva oportunidades de emprego formal às regiões com menos opções de atividades econômicas, beneficiando o sistema como um todo", ressalta Cláudia.

A terceirização tem ainda impulsionado o setor de serviços com a criação de estabelecimentos e também com o aumento de empregos formais nas regiões com menor atividade econômica.

Vale destacar que o setor de Serviços se destaca nas economias mais desenvolvidas do mundo, e com o Brasil não é diferente. O País foi a sétima economia mundial em 2012, e, no mesmo ano, o PIB de Serviços também ocupou a sétima colocação, globalmente, movimentando cerca de US$ 1,610 trilhão, o que representou cerca de 68% do total da economia brasileira.

(Reportagem: Brasil Econômico)

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