Por nara.boechat

Rio - O franchising mudou de cara. Tem mais mulheres no comando, empreendedores com Nível Superior, em sua maioria, e que encaram o negócio como uma forma de aumentar a renda ou uma espécie de plano B no campo profissional. Tudo isso está no levantamento feito pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Bittencourt.

O estudo mostra que 56% dos franqueados são homens e 44%, mulheres. No último ano, a participação feminina cresceu 25% em relação ao ano anterior.

Apesar de um equilíbrio maior entre os sexos no segmento, algumas áreas são mais propensas a ter mulheres no comando. É o caso do setor de beleza e cosméticos.

O estudo foi feito com 132 franqueados do universo de investidores que passaram pelo processo de seleção da consultoria e ingressaram no sistema de franchising nos últimos dois anos. Segundo o mapeamento, a maioria dos novos empreendedores têm entre 26 e 35 anos. E, do total de franqueados que responderam à pesquisa, 82% possuem curso superior, sendo que 35% também fizeram pós-graduações ou MBAs.

De acordo com a diretora-geral do grupo, Claudia Bittencourt, os empreendedores brasileiros, que antes iniciavam um negócio por pura necessidade de sobrevivência, agora buscam algo que lhes forneça uma renda maior, complementar, ou que funcione como um plano B.

Foi o caso de Bruno Gagliardi, franqueado do Centro Britânico, escola de idiomas com 22 unidades no país. “Sempre quis ter um negócio. E, como gestor, tenho autonomia para decidir como conduzir o trabalho e a possibilidade de ter uma visão geral do negócio e não apenas de uma área específica”, diz Gagliardi.

Por Érica Ribeiro

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