Rio - O governo e as centrais sindicais terão 60 dias para discutir proposta alternativa ao fator previdenciário que reduz em até 40% as aposentadorias do INSS. O prazo foi definido ontem em reunião entre sindicalistas e ministros. Será instituída comissão que terá a participação da CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB e CGTB e governo. As discussões vão começar considerando a fórmula que soma idade e tempo de contribuição (85 para mulheres e 95 para homens) para substituir o fator. “O governo não aceita extinguir pura e simplesmente. Por isso, devemos partir da Fórmula 85/95”, explicou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Segundo ele, o governo definirá cronograma de negociações e divulgará data da primeira reunião da comissão nos próximos dias.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, ligado à Força Sindical, João Batista Inocentinni, informou que o governo também quer voltar a discussão sobre mudanças de regras de pensões por morte e de aposentadorias por invalidez. “Aceitamos discutir critérios para evitar situações como a de viúvas muito novas que teriam condições de trabalhar”, disse.