Por bferreira

Rio - Na próxima quinta-feira comemora-se no Brasil e no mundo o Dia da Poupança. E para quem pensa em tirar os planos das gavetas, é preciso reservar parte do que se ganha, segundo o economista Reinaldo Domingos, da DSOP Educação Financeira Mas é preciso ter foco e disciplina.

Domingos explica que investir é direcionar o dinheiro poupado ou não gasto para algum tipo de investimento, que também deve estar atrelado ao prazo do sonho e ao perfil do investidor: conservador (sem correr riscos), moderado (corre riscos somente em uma pequena parte do que foi aplicado) e arrojado (não tem medo de arriscar e quer mais retorno na aplicação).

Para o educador financeira, seja qual for o perfil do consumidor, o ideal é definir três metas — de curto (um ano), médio (até 10 anos) e longo (mais de 10 anos) prazos. Ele recomenda que entre os objetivos estejam a liquidação de dívidas e planejar aposentadoria digna com independência financeira.

Ao lado da noiva Natália, o médico Benjamin Aranibar, 30 anos, diz que poupar é importante para prevenir eventuais revezes financeiros, assim como poder viajar e investir em qualificação. “Poupar faz parte da forma como pensamos nossas finanças e também dos nossos projetos pessoais”, acrescenta o médico.

Evite comprar por impulso

Evitar compras por impulso: antes de consumir, a pessoa deve indagar se a necessidade é real ou é movida por outro sentimento, como carência; ou se tem dinheiro para comprar à vista ou a prazo, assumindo que terá recursos para pagar as parcelas.

Pesquisar preços e, preferencialmente, pagar à vista: quem compara o melhor valor paga menos e obtém desconto.

Pedir desconto: se um produto custa R$ 1 mil e pode ser parcelado em 10 vezes de R$ 100, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.

Reter 10% dos rendimentos para começar a construir a independência financeira.

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