Por julia.amin

Rio - A presidenta da Petrobras, Graça Foster, disse nesta terça-feira que a estatal se preparou com antecedência para disputar o Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, leiloado na última semana, e que o resultado chegou “na hora certa” para a empresa.

Graça Foster Divulgação

"É um projeto muito estudado. Temos certeza de que chegou na hora certa, esperávamos Libra de forma ansiosa", explicou. De acordo com a executiva, a companhia se envolveu por meses de negociações que deram origem ao consórcio que arrematou o poço por R$ 15 milhões, e que a configuração de parceiros superou as expectativas da empresa.

"Não poderia ficar melhor para a Petrobras, com todo o respeito a todos os concorrentes e aos futuros parceiros", disse Graça Foster, sobre a posição da estatal brasileira no consórcio com a anglo-holandesa Shell, a francesa Total - com quem esperar trocar tecnologia na exploração de águas profundas - e as chinesas Cnooc e CNPC.

A dirigente também lembrou que, neste momento, de acordo com mínimo estipulado pelo Marco Regulatório do Pré-Sal, a companhia entra com 30% nas explorações no petróleo da região. Em algum momento, segundo ela, pode ser que chegue a 100%, mas hoje "opta por fazer em parceria".

A Petrobras entrou no leilão em um consórcio com mais quatro empresas estrangeiras e terá de pagar R$ 6 milhões de bônus ao governo. A previsão é que a extração do primeiro óleo seja feito em 2020, quando está previsto o início da produção do Campo de Libra.

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