Por helio.almeida

São Paulo - Quem mora nas grandes capitais sabe exatamente o significado do termo “horário de pico”. Há anos que cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador são tomadas por congestionamentos: resultado do excesso de veículos nas ruas, da pouca infraestrutura e transportes e da tradicional dificuldade com o trânsito na cidade.

Comercialização de 329.143 unidades contra 342.306 em julhoDivulgação

A preocupação com a mobilidade chegou até a quem fabrica os carros. Representante das montadoras de veículos, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) coloca o tema em debate também na indústria automotiva. Segundo, Luiz Moan, que preside a associação, a Anfavea vem elaborando projetos para integração dos diferentes meios de transporte. “É preciso racionalizar o uso de cada um dos equipamentos”, diz.

A sustentabilidade também está na mira da indústria automotiva. A associação pretende reciclar os materiais da frota brasileira – primeiramente a de caminhões –, que será renovada. O projeto, elaborado com outras nove instituições, deverá ser entregue ao Governo Federal nas próximas semanas.

A entidade também negocia junto ao governo federal a manutenção do atual Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), que expira em dezembro e deverá ser elevado. Moan acredita que caso o governo retome a antigas alíquotas, mais altas, as vendas no mercado interno no ano que vem sentirão reflexos. Já as exportações, segundo ele, deverão ter uma alta de dois dígitos em 2014.

Moan comemora os R$ 75 bilhões em investimentos anunciados pelas montadoras neste ano. Deste valor, entre R$ 8 bilhões a R$ 12 bilhões serão direcionados a pesquisa e desenvolvimento graças ao programa Inovar-Auto. “Essa montanha de investimentos já está sendo realizada no Brasil”, diz diz o presidente da Anfavea.

As informações são da repórter Bárbara Ladeia

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