Por thiago.antunes
Rio - “Poderia ser maior, mas a presidenta Dilma Rousseff quer descontar nas famílias dos militares de hoje o que fizeram com ela no passado”. É assim que fonte da coluna está avaliando o aumento dos soldos que entra em vigor em 1º de março, entrando na conta no pagamento creditado em abril.
Trata-se, como já dito aqui, de nova parcela do aumento de 30% anunciado em 2012. A primeira parcela de 9,4% saiu ano passado; a próxima este ano e a última, em 2015, com Dilma reeleita ou com seu sucessor já tendo assumido a Presidência da República e o comando das Forças Armadas.
Como ficarão os soldosArte%3A O Dia

“Nós, militares de hoje, não temos culpa dos erros dela no passado”, diz praça com cinco anos de caserna, chamado internamente de “moderno”. Ele faz coro com outros que não concordam com seus pares mais antigos que defendem o Regime Militar, mas não deixa de se queixar do valor atual dos soldos.

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Diferenças pequenas
Outro colaborador da coluna sugere atenção dos governantes para o que ocorre no topo da carreira tanto para praças quanto para oficiais. “As diferenças na remuneração não estimulam a permanência”, avalia, sugerindo a comparação da diferença entre soldos de suboficiais e primeiros sargentos (R$ 495) e capitães de Fragata e Mar e Guerra (R$ 153). “Falta estimulo para se manter na carreira. Quem pode, sai”, diz.
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Alistamento
Foi aberto quinta-feira o período de alistamento para o Serviço Militar Obrigatório. Homens que completam 18 anos (nascidos em 1996) têm que se apresentar. Para não servir há como brecha citar a Lei 8.239, de 1991, que regula alternativa ao serviço militar. Tal legislação prevê que em tempos de paz ficará de fora da atividade militar quem alegar impossibilidade por motivo religioso, convicção filosófica ou política.
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