Por bferreira

Rio - O Sindicato Nacional dos Aposentados, ligado à Força Sindical, começa amanhã, conforme a coluna noticiou em janeiro deste ano, o ciclo de sabatinas com os pré-candidatos a presidente da República. O primeiro a passar pela crivo das perguntas dos representantes dos segurados do INSS será o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O debate está marcado para às 10h, no auditório de entidade, na Rua do Carmo, 171 — 2º andar — no Centro de São Paulo.

O tucano será alvo de questionamentos para que se ele comprometa com as reivindicações dos aposentados. A pauta que será apresentada, em linhas gerais, tentará garantir a desaposentação, aumento igual para todos, independentemente do valor dos benefícios, fim do fator previdenciário, que continua reduzindo os rendimentos de quem se aposenta pelo INSS, isenção de Imposto de Renda para o aposentado que ganha até o teto da Previdência Social, hoje de R$4.390,24, manutenção da política de valorização do salário mínimo, além da implementação da Secretaria Nacional do Idoso, entre outros pontos que serão debatidos.

O presidente licenciado do sindicato, João Batista Inocentinni (foto), informou que o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos,ex-governador de Pernambuco, foi convidado a participar durante o ato da Força Sindical em comemoração ao Dia do Trabalhador, em 1º de maio, em São Paulo. Campos, de acordo com Inocentinni, ainda não confirmou uma data para comparecer ao debate no sindicato. Mas que deve agendar o encontro nos próximos dias.

O dirigente aproveitou ainda a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na mesma manifestação da central sindical, para reforçar o convite feito anteriormente à presidenta Dilma Rousseff (PT). A pedido do ministro, Inocentinni garantiu que enviará novo ofício ao Palácio do Planalto lembrando que o sindicato conta com a participação de Dilma para ser sabatinada pelos segurados do INSS.

“Queremos que os candidatos a presidente demonstrem comprometimento com as nossas reivindicações. Não adianta só dizer que acha importante. Vamos fazer com que eles assumam compromissos para terem nosso apoio. Quem vier ao sindicato vai ver isso. Vai ter que se comprometer. Caso contrário vão correr risco de enfrentar nossa recomendação para que cerca de 40 milhões de aposentados em todo o país não votem neles”, advertiu o sindicalista.

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