Por bferreira

Rio - O Ministério da Defesa determinou ontem a criação de um calendário para vacinação obrigatória de todos os militares da ativa, para controlar doenças trazidas pelo agentes vindos de regiões em que a vacina é recomendada. A determinação da pasta ocorre após a repercussão com os integrantes da missão brasileira no Haiti,que trouxeram um vírus ao país, confirmado por militares e negado pela Defesa.

O militar terá o prazo de seis meses para ser vacinado, após a sua incorporação. Somente assim, ele terá o seu comprovante de vacinação militar atualizado e aceito. Será uma sequência de doses contra febre amarela, sarampo, rubéola, hepatite B, difteria e tétano, seguindo prazos definidos, como um mês, dois meses, quatro meses, seis meses e a cada 10 anos. O militar já vacinado deve receber reforço.

De acordo com a portaria assinada pelo Ministério da Defesa, para cada deslocamento de militar ao exterior haverá uma complementação de vacina específica, de acordo com avaliação da situação da área da missão.

Seis militares do Batalhão do Exército foram infectados pelo vírus da febre chikungunya, em Porto Príncipe, no Haiti. A doença é transmitida pelo mosquito da dengue, o Aedes aegypt.

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