Por bferreira

Rio - A alta do preço da energia elétrica e das passagens aéreas fizeram a prévia da inflação fechar em 0,14% na primeira semana de agosto, menor que o mês anterior (0,17%) e que o mesmo período de 2013 (0,16%).

Mas de janeiro até agora, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), do IBGE, acumula alta de 4,32%. Em 12 meses, ficou em 6,49%, pouco abaixo do teto da meta de inflação do Banco Central (6,50%).

A energia elétrica teve alta de 4,25%, puxada por Curitiba (23,85%), São Paulo (9,55%) e Belém (6,80%). O aumento elevou as despesas com habitação (de 0,48% para 1,44%), o maior resultado de grupo no mês.

Neste último grupo, houve pressão ainda das despesas com limpeza (1,47%), taxa de água e esgoto (1,37%), condomínio (1,36%), aluguel residencial (0,66%) e mão de obra para pequenos reparos (0,66%).

COPA INFLUENCIOU ÍNDICE

O Rio de Janeiro foi a terceira região metropolitana responsável pela alta no reajuste na água e esgoto, com 2,92%, atrás de São Paulo (3,24%) e Fortaleza (5,49%).

Outro grupo que apresentou aceleração de preços foi o de transportes, influenciado pelo preço das passagens aéreas, que subiu 10,27%, item que exerceu o terceiro maior impacto no mês. As diárias de hotéis tiveram queda de 23,54% e, inversamente, exerceram o principal impacto para baixo (-0,13 ponto percentual).

Junto com as despesas pessoais, contribuíram com queda em agosto os grupos alimentação e bebidas (de -0,03% em julho para -0,32% em agosto), vestuário (de zero para -0,18%) e comunicação (que foi de -0,10% para -0,84%).

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