Por bferreira

Rio - A experiência internacional, além de possibilitar estudar, trabalhar e conhecer novas culturas, proporciona fluência na língua estrangeira, redirecionamento da carreira e dos estudos.

Também é possível, em poucos meses, guardar algum dinheiro e conseguir empregos melhores ao voltar para o Brasil. Antes de ir, é importante pesquisar sobre as oportunidades oferecidas em cada país e fazer um planejamento.

O tempo ideal vai depender dos objetivos de cada pessoa. Quem já passou pela experiência afirma que precisou, em média, de quatro meses para “soltar a língua” e viver como um “nativo”. Mas se o tempo ideal não for viável, vale optar pelo que for possível. Pesquise em agências de intercâmbio o que é melhor para você.

Por Janaina Ferreira

PERGUNTA E RESPOSTA

"Meus colegas de trabalho dizem que fazer um intercâmbio enriquece o currículo. Tenho dúvidas se devo fazer este investimento, quanto tempo é necessário e se a experiência no exterior será realmente valorizada pelas empresas. O que me aconselha a fazer?”

Cassiana, Glória

Olá, Cassiana! Jovens que tiveram experiência no exterior e gestores da área de Recursos Humanos afirmam que a vivência internacional é uma vantagem competitiva para quem busca uma vaga no mercado de trabalho. E mais, quem passa por uma experiência no exterior volta “transformado”. Aprende a administrar o dinheiro, a se relacionar com pessoas diferentes, a tomar decisões e gerenciar conflitos.

Além disso, a viagem acrescenta valores, faz as pessoas se adaptarem melhor às situações e também a vencer desafios, aflorando a habilidade empreendedora.

E se você, até o momento, está pensando que esta opção é só para quem tem muito dinheiro, engana-se. Há pessoas que economizam para concretizar o sonho de morar um tempo no exterior.

Lá, estudam e trabalham como babás ou garçons, e retornam, após alguns meses, dizendo que valeu a pena: voltam fluentes no novo idioma e conseguem empregos melhores quando retornam.

O tempo necessário para ficar fora do país dependerá de fatores como o cargo que você ocupa hoje, seus objetivos, entre outros. Se o emprego atual é muito bom e você enfrentará dificuldades financeiras na volta, o mais adequado seria viajar somente no período de férias. Por outro lado, se o objetivo é tornar-se fluente em um idioma, um mês pode não ser suficiente, mas neste caso você pode optar por repetir a viagem no ano seguinte.

As agências de intercâmbio podem indicar empregos e cursos de curta duração nas várias escolas do mundo, com valores acessíveis e hospedagem incluída. E a passagem aérea, que não é o mais caro, os bancos financiam em até 48 vezes. A experiência e o aprendizado você levará para o resto de sua vida e ainda fará amigos do mundo todo!

Janaina Ferreira é professora do Ibmec-RJ. Amanhã, Sucesso nas Finanças

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