Rio - Servidores da rede municipal de ensino do Rio promovem hoje novo “protocolaço” contra o corte efetuado nos salários dos funcionários que participaram da greve no fim do primeiro semestre deste ano. Haverá dois atos públicos em frente à sede da Prefeitura do Rio para chamar a atenção da sociedade para as dificuldades financeiras que parte dos docentes tem passado.
Os grevistas vão protocolar requerimentos para exigir que o prefeito Eduardo Paes cumpra as determinações judiciais sobre a devolução dos valores debitados dos docentes. Os eventos de hoje são promovidos pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).
A entidade orienta que os profissionais que tiveram descontos nos salários nos meses de junho, julho e agosto levem seus contracheques para denunciar a situação. No último ato, cerca de 200 educadores preencheram o documento.
O sindicato destacou ainda que obteve na Justiça liminares que determinam que a Prefeitura do Rio devolva o dinheiro descontado. A motivação foi de que a legalidade da greve ainda não tinha sido julgada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ). O município tem defendido que o processo está em tramitação e que é necessário aguardar a decisão final.
Os profissionais da Educação do Município do Rio fizeram greve conjunta com os servidores da rede estadual de ensino por 47 dias.