Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou em aberto a possibilidade de um reajuste nos combustíveis praticados pela Petrobras neste ano, mesmo com a redução no valor do petróleo no exterior e o fim da defasagem de preços da gasolina no mercado interno.
"Havia defasagem (em relação aos preços no exterior), agora não há defasagem. Agora é em benefício da Petrobras. O preço da gasolina está mais alto, então a Petrobras está ganhando com isso. Mas isso não significa que não haverá aumento, isso é uma decisão da empresa", afirmou Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da estatal a jornalistas.
A forte queda no preço do petróleo, que nesta terça-feira fechou em US$ 85 o barril em Londres, fez com que, pela primeira vez no ano, a Petrobras passasse a importar e vender o combustível sem prejuízo. Geralmente, a estatal compra combustíveis no exterior e revende-os no Brasil por um preço mais baixo, controlado pelo governo, sócio majoritário da empresa.
O governo faz isso na tentativa de conter a inflação no país, mas essa diferença afeta as contas da estatal. Porém, isso prejudica as contas da estatal.
Com informações da Reuters