Por felipe.martins

Rio - Os fraudadores têm como alvo principal os homens da classe D para uso indevido de dados e roubos. Levantamento da Serasa Experian divulgado nesta segunda mostra que os clientes masculinos entre 25 e 59 anos e que moram na Região Sudeste, com faixa de renda de até dois salários mínimos (R$1.448), são vítimas em 68% dos casos da média nacional. Destes, 64,5% são da classe D. Na classe B, 78,3% das vítimas são do sexo masculino.

Já o pessoal da classe C, com dois a cinco salários (R$ 3.620), responde por 21% das tentativas de fraudes, enquanto a classe B, cinco a dez R$ 7.240, por 16,9%. De acordo com a pesquisa, 18,1% dos consumidores com renda acima de dez salários (classe A) sofreram com golpes e uso indevido de dados.

Os criminosos usam dados pessoais de terceiros para, sob falsidade ideológica, firmar negócios ou obter crédito. As dívidas ficam por conta das vítimas. Segundo a consultoria, uma tentativa de golpe ocorre a cada 15,2 segundos. Em agosto, foram 175,8 mil tentativas.

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