Por bferreira

Rio - Ser proprietário de carro novo é sempre vantagem. O veículo pouco rodado garante mais segurança ao dono, que corre menos riscos de ficar a pé, e também é “moeda” mais forte na hora da troca. O motorista será poupado de ter despesas maiores com manutenção, além de aborrecimentos com mecânicos. Mantenha revisões e manutenção do automóvel em dia, para que a garantia seja ponto positivo no momento da revenda.

É preciso saber que no primeiro ano a desvalorização é de até 25%, mas que o percentual diminui com o passar do ano. Os carros de luxo são diferentes, que perdem o valor rapidamente que os esportivos. A quilometragem é outro diferencial na depreciação do veículo. Confira aqui outras dicas para quem pensa em comprar outro carro.

Por Marco Quintarelli

PERGUNTA E RESPOSTA

“Comprei um carro zero quilômetro no fim do ano passado, mas já estou pensando em adquir outro veículo antes que o atual perca o valor. Como posso me organizar para trocá-lo por outro zero no fim deste ano. Como calculo a desvalorização?”

Cláudia, Tijuca

Maior segurança para o proprietário do veículo, menos despesas e menor exposição à desvalorização dos bens são algumas das vantagens ao trocar um carro comprado recentemente. Para começar, se o carro estiver na garantia, que varia em média de um a três anos, o veículo terá o preço médio de mercado mantido próximo do valor inicial.

A desvalorização do automóvel é acentuada no primeiro ano e pode variar entre 20% e 25%. A cada ano, a depreciação do veículo é em torno de 20%, calculada sobre o valor referencial do ano anterior, ou seja, o valor em reais de desvalorização do automóvel tende a cair. A depreciação não ocorre de forma constante, em razão das variações habituais do preço de mercado. Valor depreciado, conservação, manutenção e revisões definem o preço atual do veículo.

Leve em consideração também que cada modelo sofre depreciação diferente. Geralmente, carros de luxo e importados se desvalorizam mais rapidamente e em menor tempo de uso. A manutenção também é mais onerosa e sua aquisição, em caso de carros novos, está mais condicionada ao status do que à utilidade do veículo.

Isso se aplica a carros esportivos, que ganham imagem de “carro desgastado” quando usados. Já automóveis populares e de marcas e modelos que primam pela qualidade e resistência têm menor depreciação.

Observe também a quilometragem. O mercado valoriza carros com média anual entre 10 mil e 13 mil quilômetros. Acima disso, já se considera muito usado. Compare o preço de mercado, considerando acessórios que valorizam o bem. A venda do automóvel seminovo na concessionária, geralmente, é menos vantajosa. Repassar o veículo diretamente ao futuro dono do carro é mais lucrativo para quem vende.

Marco Quintarelli é consultor do Grupo AZO. Segunda-feira, Sucesso nos Concursos

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