Rio - Pegar um empréstimo no banco pode ser uma saída para quem pretende quitar dívidas. Mas é preciso cuidado. Identifique qual é a melhor opção para você, mas evite assinar contratos por impulso.
Um dos principais aspectos a ser observado antes de recorrer aos bancos é analisar as melhores taxas de juros do mercado, pois os percentuais podem variar bastante entre as instituições.
Além disso, defina qual será o período para pagamento. Em geral, os empréstimos de curto prazo são negociados para períodos de doze meses e usados para sanar necessidades que precisam de soluções rápidas. Já os de médio e longo prazos são direcionados a clientes que precisam de investimento maior. Leia abaixo as características dos empréstimos e saiba qual é o ideal para você.
Por Jair Abreu Júnior
PERGUNTA E RESPOSTA
“Meu gerente do banco me ofereceu um empréstimo para ajudar a pagar dívidas. Como escolho o melhor para mim e o prazo de quitação?”
Lidiane, por e-mail
Oi, Lidiane. Em primeiro lugar, é importante tomar cuidado. Os valores negociados nas transações de empréstimos bancários não têm destino obrigatório, ou seja, podem ser gastos naquilo que o cliente desejar. A modalidade é diferente das transações de financiamento que têm destino especifico, como é o caso de empréstimo para compra de imóveis e veículos.
Em relação aos prazos, podem até ser flexíveis dependendo da modalidade do empréstimo, que varia entre curto, médio e longo prazos, dependendo de cada caso. Para definir esse período é importante identificar qual será o uso do recurso solicitado e, dessa forma, adequar às respectivas condições de pagamento.
Em geral, os empréstimos de curto prazo são negociados para um período de doze meses e utilizados para sanar necessidades que precisam de soluções rápidas. Os empréstimos de médio prazo são, geralmente, para períodos entre um e seis meses, com destinos variados.
Já os de longo prazo, normalmente, são para períodos acima de quatro anos e destinados a compras de grande porte.
Em contratos para pessoa física, não é preciso apresentar garantias de pagamento, na maioria das vezes. A política de cobrança de juros, taxas, prazos e condições de pagamento variam conforme a instituição financeira.
Lembre-se: um dos principais aspectos a observar é a análise das melhores taxas de juros de mercado, pois podem variar bastante de um banco para outro.
Saber qual é o melhor para você requer análise da sua situação. Pense no agora e no futuro e, só assim, decida. Saiba que os bancos costumam oferecer muito crédito, justamente para que lucrem. Então, o melhor conselho é que você não faça nenhum contrato por impulso.
Boa sorte!
Jair Abreu Júnior é coordenador em Gestão Financeira da Universidade Estácio de Sá