Rio - O ouro e o dólar foram os investimentos mais rentáveis do ano, segundo ranking feito pela consultoria Economática. Nos últimos 12 meses, o ouro teve retorno de 14,03%. Já o dólar aumentou 13,39% no período. Nesta terça-feira, no último pregão do ano, a moeda norte-americana fechou a R$ 2,658. Foi o quarto ano seguido de alta.
O terceiro maior rendimento foi do CDI (certificado de depósito interbancário), taxa usada como referência para aplicações em renda fixa. No ano, o retorno foi de 10,72%, abaixo da Selic, que está fixada atualmente em 11,75%.
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A modalidade fica ainda mais atraente considerando-se o rendimento dos últimos quatro anos, 44,43%, enquanto a poupança rendeu 30,48% no período. No ano, a poupança rendeu 7,16%, levemente acima da inflação, que deve fechar o ano próxima ao teto da meta (6,5%).
Já o Ibovespa teve déficit no ano, com queda de 1,77%. Um dos fatores que contribuiu para a desvalorização foi a desvalorização das ações da Vale e da Petrobras, já que ambas possuem um peso grande na composição do índice.
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Segundo o Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro e especialista em investimentos do Banco Ourinvest, é necessário ter cautela ao avaliar os resultados do ano. “Um erro muito comum das pessoas é olhar a rentabilidade passada e projetar os investimentos para o futuro”, afirma. Ele diz que o ouro e o dólar não funcionam como aplicações financeiras, e sim como proteção do dinheiro em momentos de crise. Já o CDI é considerado uma boa opção. “A renda fixa vai ter uma performance boa no próximo ano”, aponta. “Quem conseguir uma taxa de 100% do CDI ou próximo disso, vai ter rentabilidade com baixo risco”.
