MP quer garantir pagamento dos salários de operários do Comperj
Objetivo é garantir o pagamento dos salários atrasados do mês de dezembro a cerca de 2.500 empregados, assim como evitar que sejam demitidos sem receber as verbas rescisórias
Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - O Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ) vai ajuizar duas ações na Justiça Trabalhista contra a empresa Alumini Engenharia, uma contratadas pela Petrobras para atuar no Comperj, em Itaboraí. O objetivo é garantir o pagamento dos salários atrasados do mês de dezembro a cerca de 2.500 empregados, assim como evitar que sejam demitidos sem receber as verbas rescisórias.
A decisão de entrar na Justiça decorreu da impossibilidade de acordo, já que os representantes da Alumini não compareceram à audiência de ontem, convocada pelo <MC0>procurador do Trabalho do município de Niterói, Maurício Guimarães de Carvalho. A empresa alegou que não pode propor acordo, <MC0>porque as verbas da Alumini estão bloqueadas pela Vara Trabalhista de Ipojuca em Pernambuco, por conta de processo movido por trabalhadores que atuam na Refinaria Abreu e Lima.
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Segundo a empresa, esse bloqueio provocou a impossibilidade de pagar os salários de dezembro aos trabalhadores ativos. Também impediu de cumprir a terceira parcela de acordo firmado, em 11 de dezembro, com o MPT-RJ e os sindicatos para quitar as rescisões e as férias a 469 empregados dispensados pela Alumini.
Além do MPT-RJ e da Petrobras, participaram da audiência membros dos sindicatos dos Trabalhadores do Plano da Construção Civil Pesada e do Mobiliário de São Gonçalo e Região (Sinticom), dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Montagem e Manutenção Industrial no Município de Itaboraí (Sintramon) e das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial (Sindemon).