Por bferreira

Rio - Falta de chuvas atrapalhando a geração de energia por hidrelétricas, acionamento de usinas termoelétricas movidas a caro e poluente diesel, e real preocupação com o risco de racionamento. A essa situação dramática, aliam-se os reajustes sucessivos e elevados das tarifas de energia elétrica, num cenário de inflação e juros altos e risco para o emprego.

Diante desse quadro, qualquer medida a ser tomada para reduzir o consumo de energia e, por consequência, a conta de luz é bem vinda. A situação exige urgência e as iniciativas devem ser tomadas o quanto antes. Elas vão do corte na duração dos banhos no chuveiro elétrico à simples troca de lâmpadas de casa. As antigas, do tipo incandescentes, consomem mais energia que as fluorescentes. Saiba mais abaixo.

PERGUNTA E RESPOSTA

“Estou preocupada com os custos da energia elétrica que sobem assustadoramente a cada dia. Busco fazer a minha parte reduzindo o consumo em casa. Soube que as lâmpadas de LED podem me ajudar a economizar ainda mais na minha conta de luz , é verdade ?”

Melissa Gouvêa, Abolição

Melissa, estamos todos conscientes das dificuldades que passamos. Além da preocupação com o racionamento, os preços que nós brasileiros estamos pagamos pela energia não param de subir. Assim, cada cidadão tenta fazer a sua parte e administrar o seu consumo.

Chuveiro elétrico, ferro de passar roupa e ar condicionado são alguns dos vilões que já conhecemos. Mas, as lâmpadas, por exemplo, são itens que têm um papel fundamental, pois são usadas durante um período longo do dia e, principalmente, da noite, consumindo bastante energia elétrica, sobretudo quando usamos em grande quantidade.

As lâmpadas incandescentes são as de mais baixo custo e com emissão de muita luz, porém consomem muita energia. Tem uma vida útil curta e está programada para desaparecer do mercado até 2016.

As fluorescentes estão crescendo no mercado brasileiro. Elas consomem 80% menos energia que uma incandescente e têm uma vida útil muito maior. Custam cinco vezes mais que as primeiras. Porém, possuem mercúrio em sua composição , o que é nocivo para o meio ambiente quando descartadas.

As lâmpadas de LED têm a tecnologia mais moderna do mercado e por serem frias não geram calor, ao contrário das incandescentes. Elas chegam a durar até 50 vezes mais que as incandescentes. Sua maior desvantagem é o custo, que chega a ser dez vezes maior que as lâmpadas fluorescentes. Mas que com o tempo deve diminuir.

O critério básico de escolha de qual modelo usar é uma relação entre a vida útil e o preço. No espaço que usamos mais, colocar as mais econômicas e, neste caso, as de LED são a melhor opção.

Querendo ou não as lâmpadas desta última tecnologia são a aposta da economia de energia do futuro.

Marco Quintarelli é consultor do Grupo AZO. Segunda-feira, Sucesso nos Concursos

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