Por bferreira

Cerca de 50 mil servidores da Prefeitura do Rio e seus dependentes deixarão de ser atendidos pela operadora de saúde Amil, a partir de 1º de junho. Todos os serviços prestados pela empresa serão mantidos até que o descredenciamento seja divulgado oficialmente.

A validade do contrato celebrado por meio do Plano de Saúde do Servidor Municipal (PSSM) termina no dia 31 de maio. Entre os procedimentos que estão assegurados até o término do convênio estão consultas, exames clínicos, cirurgias e algumas outras coberturas.

Segundo informações obtidas pela coluna, para participar do edital de novo credenciamento, a Amil exigia reajuste de 24,05% para a linha Medial (básico) e de 46,05% para a Blue (superior).

A operadora teria informado também que não iria permitir a inclusão de novos servidores e dependentes. E também não aceitaria a migração de funcionários públicos vindos de outros planos. Atendimentos em hospitais e pronto-socorros teriam coparticipação de 30% do valor e consultas eletivas, de 20%.

Após sucessivas negociações com o Executivo, não houve consenso e em breve será publicado um novo edital para escolha de nova operadora e planos de saúde para integrar o Plano de Saúde do Servidor Municipal.

A Amil esclareceu, em nota, que, após avaliação das condições estabelecidas no edital publicado em outubro de 2014, “optou por não participar deste processo” e que informou a decisão à prefeitura. A operadora reiterou que o atendimento será mantido até a comunicação do desligamento da empresa.

Os valores pagos pelos titulares (servidores) não podem ultrapassar 2% da remuneração total. Em contrapartida, o Previ-Rio contribui com 3%. Nos planos básicos, o preço por dependente vai de R$ 88,50 a R$ 554,15, de acordo com as duas operadoras do PSSM, Amil e Assim.

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