Rio - Militares grávidas estão sendo sondadas para participar de evento no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff que vai sancionar a lei que estende a elas o direito à licença maternidade de seis meses. Apesar de o governo não confirmar, a coluna obteve informações que a cerimônia da sanção presidencial será até o dia 25, data limite para a presidenta acatar a nova legislação, já aprovada pelo Congresso Nacional.
A medida beneficiará 23 mil militares mulheres da ativa das Forças Armadas. Além do período maior de licença, que antes era de quatro meses, a nova lei deverá garantir outros benefícios tanto às gestantes como àquelas que optarem pela adoção. No caso das adotantes, a licença será de 90 dias quando os bebês tiverem menos de um ano. Quando a criança for mais velha, o benefício será de 30 dias.
As futuras mães poderão mudar de função quando suas condições de saúde exigirem, retornando ao cargo de origem logo a reversão do quadro. As mulheres que vierem a sofrer aborto, será assegurada uma licença de 30 dias. A nova legislação também tratará da da licença-paternidade de cinco dias — inclusive nos casos de adoção.