Rio - O projeto ‘A Mata Atlântica é Aqui’ está na cidade. As atividades começaram ontem e vão até dia 17, no Jardim Botânico do Rio. O objetivo da ação, da Fundação SOS Mata Atlântica e do Ministério da Cultura, é estimular crianças e adultos a adotar atitudes sustentáveis, e destacar a importância da natureza para a qualidade de vida, através de atrações como jogos educativos, artes cênicas, contação de histórias, observação de pássaros e palestras.
Gratuito e aberto ao público, o projeto tem como base um caminhão adaptado para apresentações artísticas e atividades de educação ambiental, que vem percorrendo diversas cidades. No Rio, o veículo foi instalado próximo ao Museu do Meio Ambiente. Entre as novidades estão a contadora de histórias Kiara Terra e o teatro de bonecos Grumaluc, além do Grupo Costurando Histórias. O roteiro completo está no site da Fundação: http://bit.ly/ciclo7.
Em paralelo, o projeto vai analisar a qualidade da água na cidade. O monitoramento é feito com metodologia desenvolvida pela SOS Mata Atlântica, através de um kit de coleta e avaliação que utiliza 14 parâmetros, entre eles transparência, lixo e odor. O projeto tem patrocínio da Repsol Sinopec Brasil e Volkswagen Caminhões & Ônibus, além de parcerias com vários órgãos e empresas.
PLANETÁRIO E PUC INVESTEM EM RECICLAGEM
Vizinhos, o Planetário da Gávea e a PUC (Pontifícia Universidade Católica do Rio) estão preocupados com o destino do lixo que produzem. No primeiro, foi implantada a coleta seletiva em cinco pontos da área interna, que incluem o recolhimento de resíduos tóxicos, além de três pontos na área externa (foto), que se somaram a dois já existentes. O lixo será pesado, para que se possa fazer inventário de gases do efeito estufa. Já a PUC fez levantamento e constatou que são geradas 92 toneladas de lixo por mês no campus, das quais 70% poderiam ser recicladas. Foi encomendado à geógrafa Ana Carolina João um estudo para o remanejo destes resíduos.
NOTAS
- A Odebrecht Óleo e Gás iniciou a recuperação de três nascentes da Área de Proteção Ambiental do Pratigi, Sul da Bahia. A Organização de Conservação da Terra, com apoio da Fundação Odebrecht, replantou 3.998 mudas de 39 espécies nativas por meio do Programa Carbono Neutro Pratigi. A recuperação florestal neutraliza, pela 1ª vez, a emissão de gases do efeito estufa da Odebrecht em Itajaí (SC) e Macaé (RJ).
- O Viva Rio Socioambiental começou ação no entorno dos rios mais impactados pelas tempestades de 2011 em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. O trabalho visa a envolver moradores em ações de melhoria social e de proteção ambiental.