Rio - Lojas físicas ou internet, ambos possuem vantagens e desvantagens. Ter um local para expor seus produtos e vende-los direto ao público pode ser interessante desde que o ponto tenha fluxo adequado. Neste caso considere os custos de locação e outras despesas fixas. Pela internet, ou seja, uma loja “virtual”, pode ser menos custoso de um lado por não ter que necessariamente obter ou contratar um espaço para expor seu produto, porém o processo de entrega para o consumidor pode ser um desafio. O registro de domínio e a construção do site de seu negócio até que têm custos bastante competitivos.De qualquer forma, criar a empresa e a sua marca para seus produtos é de suma importância para e fisgar clientes que navegam nas nuvens. Leia mais abaixo.
PERGUNTA E RESPOSTA
“Sou dona de casa e faço artesanato de diversos tipos e que agradam a todos. Desde pulseiras, panos de pratos , tapetes, acessórios e outros. Estou pensando em ter meu próprio negócio e em vender pela internet. Seria o melhor caminho ou deveria vender em uma banca de rua, numa loja ou até de outra forma? O que você me indica?”
Janaina Ribeiro, Largo do Machado
Complementar o orçamento doméstico é sempre uma boa iniciativa e já foi provado que nós, brasileiros, somos grandes empreendedores. O Brasil está no topo do ranking mundial dos países maior número de empreendedores. Três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos de idade possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio.
Isso é bom, mas temos que ter alguns cuidados, principalmente na formalização do negócio. Seu primeiro olhar deve se voltar para o MEI — sigla que indica Microempreendedor Individual. Essa é a pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário. Seria o melhor caminho para pessoas como você, que querem se profissionalizar e ter seu próprio negócio.
No seu caso , antes mesmo de você escolher qual caminho seguir na formatação e montagem de sua empresa, se física ou pela internet, eu faria um outro processo, bastente antigo, mas muito eficaz. Escolheria deixar meus produtos de forma consignada em lojas ou boutiques que vendem itens iguais aos seus. Isso é uma maneira de sentir como o “mercado se comporta” com os seus produtos e sentir as respostas daqueles que compraram. As lojas venderiam o que você deixou com elas, receberiam uma parte do valor do produto , um percentual, e lhe devolveriam o que não foi vendido por desinteresse ou outras questões.
A partir daí, quando você estivesse ciente e com maior conhecimento de como seus produtos seriam aceitos no mercado, partiria para a montagem de um negócio próprio. Boa sorte e sucesso em sua empreitada.
Marco Quintarelli é consultor do Grupo AZO. Segunda-feira, Sucesso nos Concursos
