Por bferreira

Rio - A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito - a operação em que o cliente financia o saldo devedor após pagar somente uma parte da fatura -, nunca foi tão alta desde março de 2011.

De acordo com o Banco Central (BC), o encargo chegou a 395,3% ao ano em julho, um acréscimo de 23,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, orientou os consumidores a evitar o crédito rotativo (cartão e cheque especial). “É um custo muito elevado. Temos reiterado que o crédito rotativo deve ser tomado pontualmente por um prazo muito curto”, disse. Também são consideradas como rotativo as operações de saque na função crédito.

A taxa das compras parceladas com juros subiu 1,3 ponto percentual, de junho para julho, e ficou em 119,5% ao ano. A taxa de juros do cheque especial também subiu 5,6 pontos percentuais comprando o mesmo período, chegando a 246,9% ao ano.

No caso do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento), os juros subiram 0,5 ponto percentual, para 27,8% ao ano. Já os juros do crédito para a compra de veículos caiu 0,2 ponto percentual e ficou em 24,5% ao ano. A taxa do crédito renegociado também caiu, 0,7 ponto percentual, para 45,7% ao ano.

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