Por bferreira
Rio - Administrar uma loja com uma quantidade ampla de produtos não é fácil. Quando falamos de um mercado ou similar, a situação se torna mais complexa. São milhares de itens que necessitam de controle de abastecimento, organização e precificação. É claro que a tecnologia avançou bastante e já existem sistemas comerciais eletrônicos que ajudam muito este controle.
Quanto a defender os direitos do consumidor, quanto à falta de informação de preços ou outros erros, temos cada vez mais instrumentos que estão à disposição dos consumidores a fim de ajudá-los em situações como esta.
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É importante que se faça cumprir nossas leis e as que garantem os direitos do consumidor são bastante importantes. Leia mais abaixo.
Por Marco Quintarelli
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PERGUNTA E RESPOSTA
Faço sempre compras em um mercado próximo a minha casa e quase toda vez que vou lá encontro um mesmo produto com 2 preços diferentes. Já reclamei por diversas vezes e isto continua acontecendo. Será má fé ou incompetência deles? Posso levar o produto pelo menor preço sempre?
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Felipe D’Assunção, Méier
Com as suas atuais informações não tenho dados suficientes para lhe dizer o que está acontecendo neste estabelecimento. Porém, além de ser uma situação altamente incômoda para quem compra, deixa sim uma impressão de desorganização e até mesmo de má fé.
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Muitas variantes podem influenciar nisso como precificação errada e até mesmo má fé da equipe de promotores de empresas concorrentes àquele que você encontra com dois preços diferentes.
No caso, um controle mais rígido nos preços feitos pela equipe de funcionários deste estabelecimento, já poderia ter resolvido este o problema.
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De acordo com o artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), se ao passar pelo caixa o valor cobrado de um produto for maior do que o que estava disponível na prateleira, o consumidor deve “exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade”, ou seja, exigir que lhe seja cobrado o valor da gôndola. Ou o menor valor marcado entre os 2 produtos iguais de preços divergentes.
O consumidor carioca, conta, também, com uma campanha da Defensoria Pública do Estado do Rio , junto ao Procon e à Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (ASSERJ) com uma campanha chamada “ De Olho nos Preços”. A campanha faculta os clientes que encontrarem qualquer produto que no caixa apresente valor maior do que o preço exposto nas gôndolas, vitrines, cartazes, encartes ou em propagandas, e terá direito a uma unidade do produto gratuitamente.
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É uma campanha voluntária. Os supermercados que aderirem a esta campanha deverão ter um cartaz explicativo mostrando todos os detalhes.
Marco Quintarelli é consultor do Grupo AZO. Segunda-feira, Sucesso nos Concursos