Brasília - Enquanto o Congresso Nacional aprovava a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2016 com previsão de receitas pela recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizava sua saída da pasta em reunião no Conselho Monetário Nacional (CMN). Ao término do encontro, Levy se despediu dos participantes dando indicações de que não estaria presente na próxima reunião do CMN.
A saída do ministro já vinha sendo especulada nos últimos dias, devido a divergências dele com o governo. Levy era contra a redução da meta de superávit fiscal de 2016, que foi aprovada, de 0,7% para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Publicidade
Já no Congresso, o Orçamento para o próximo ano foi aprovado com previsão das receitas federais fixadas em R$ 1,219 trilhão, e chega a R$ 1,451 trilhão se forem incluídos impostos compartilhados com estados, Distrito Federal e municípios.
Essa previsão inclui ainda R$10,1 bilhões arrecadados com a reedição da CPMF, que ainda precisa ser aprovada pelo Poder Legislativo. O texto da LOA seguiu para sanção da presidente Dilma Rousseff.