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A diferença de custo entre os dois eletrodomésticos é expressiva e mostra que o ar-condicionado acaba sendo o ‘vilão’ da conta de luz. Por exemplo, o uso de um equipamento de ar pequeno (7.500 BTU) ligado 8 horas por dia em um mês (30 dias) sai 58% mais caro que o de um ventilador de teto.
Para fugir do encarecimento da conta, os consumidores também têm evitado as lojas, que estão estocando os aparelhos de refrigeração. De acordo com o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), a perspectiva é de fechar o ano com recuo de 6% nas vendas do equipamento, depois de uma alta de 17% em 2014. Já a saída de ventiladores terá um recuo menor, de 3%.
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Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, esse movimento deve ser intensificado em janeiro. “A queda na renda do brasileiro, o aumento dos juros e do desemprego e a energia cara estão atrapalhando as vendas de ar-condicionado e favorecendo as de ventiladores em 2015 e possivelmente no início de 2016. Apesar do ar trazer mais conforto, o consumo de energia é muito superior”, destacou.
Acostumada a usar diariamente o refrigerador no verão, Ilana Martins, 26 anos, que mora com o marido, decidiu reduzir o consumo e foi atrás da ventilação. “Não é a mesma coisa que o ar, mas ajuda a reduzir os gastos”, contou. A técnica em Enfermagem Aurea Dantas, 56, mora com o marido, a filha e mais três netos em uma casa com três aparelhos de ar. Nos últimos meses a conta chegou a R$ 700 e eles decidiram abrir mão do conforto e aderir à ventilação. “Agora é ventilador ligado o dia todo. Com isso, a fatura veio 64% mais baixa”, disse.
Tempo de uso encarece a fatura
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