Por bferreira
Brasília - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, negou ontem que o governo esteja preparando um anúncio “bombástico” para a economia. Ele afirmou que o Planalto não vai tirar nenhum “coelho da cartola”, mas buscará o equilíbrio fiscal e a retomada da confiança do empresariado.
Aumentou nos último dias a expectativa para o anúncio de novas medidas econômicas do governo. Estão previstas mudanças na Previdência Social e também uma reforma trabalhista. O objetivo das iniciativas é retomar o crescimento econômico do país.
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Ontem, o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, negou que a pasta esteja negociando a manutenção da taxa Selic — os juros básicos da economia — em um momento de inflação alta e retração da economia.
Segundo Barbosa, o Banco Central tem autonomia para decidir sobre os juros e até aumentá-los se for necessário. “O Banco Central tem toda autonomia para administrar política monetária, especificamente a taxa de juros, na maneira adequada para controlar a inflação. Sobre isso eu não tenho nenhum comentário a fazer”, disse o ministro da Fazenda após uma reunião no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Nos dias 19 e 20, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se para decidir sobre a Selic. Atualmente em 14,25% ao ano, a taxa de juros está no maior nível desde outubro de 2006.