Por cadu.bruno
Egito - Mais de 80 mil pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, segundo os números divulgadas neste domingo pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres. A organização explicou em comunicado que contou esse número desde a primeira vítima, que morreu na província de Deraa, em 18 de março de 2011, até este domingo.
O Observatório detalhou que entre os mortos há 47.389 civis identificados, dos quais 4.788 são menores de idade e 3.048, mulheres. Além disso, morreram 14.840 combatentes da oposição, entre os quais estão soldados desertores, e 16.729 membros das forças governamentais, além de cerca de 12 mil milicianos pró-governo.
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A esses números, segundo o grupo, é preciso somar 4.215 mortos, não identificados, mas cujos falecimentos foram documentados através de fotografias e gravações de vídeo. A organização destacou que os dados não incluem os mais de 10 mil presos e desaparecidos em centros de detenção das autoridades sírias, nem os 2,5 mil leais ao regime capturados pelos opositores.
O Observatório não descartou que o número de mortos entre os rebeldes e as tropas do regime seja o dobro pelo grande sigilo mantido por ambas as partes. Em 12 de fevereiro deste ano, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que o número de mortos na Síria se aproximava dos 70 mil e voltou a exigir que o caso fosse levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI).