Por juliana.stefanelli

Cairo (Egito) - A  Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta sexta-feira que o processo do deposto presidente egípcio Mohammed Mursi seja "transparente". Desde que Mursi foi detido, Pillay tinha solicitado às atuais autoridades egípcias que o libertassem ou o acusassem formalmente para poder ser julgado, de acordo com as normas internacionais.

Nesta sexta-feira foi divulgado que a justiça egípcia ordenou a prisão preventiva durante 15 dias para Mursi por supostamente ligar para o grupo palestino Hamas para perpetrar "ações inimigas contra o país" e o assalto a uma prisão.

Após conhecer a notícia, o porta-voz de Pillary, Rupert Colville, reiterou que a Alta comissária pedia sua libertação ou um julgamento justo e "transparente" "Lembramos que as autoridades têm a obrigação de respeitar o direito de todo cidadão de se manifestar pacificamente, seja qual for sua filiação política", afirmou Colville.

O porta-voz solicitou às forças de segurança que não apliquem um uso excessivo da força e que respeitem os direitos fundamentais dos manifestantes

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