Uberlândia - A mãe de Marília Silva Martins, 29 anos, encontrada morta na última sexta-feira na Itália, vai até a cidade de Gambara, em Bércia, para ajudar nas investigações sobre o caso. De acordo com Natália Maria da Silva, a filha estava grávida do dono da empresa onde a uberlandense trabalhava. Natália disse ainda que Marília e o chefe namoravam e que ele havia contado que estava separado da esposa. Empresário é o principal suspeito do crime.

Natália Maria viajou no início desta quarta-feira para Gambara. O pai da vítima e o tio Fernando Martins, promotor de Justiça de Uberlândia, já estão na Itália. Os três vão acompanhar de perto todo o caso.
Quem avisou à polícia da morte de Marília foi o próprio chefe. Ele disse que sentiu um forte cheiro de gás e ao entrar nas salas encontrou a vítima caída. Na investigação, verificou-se que o tubo por onde fluía o gás havia sido retirado, como se a cena do crime tivesse sido construída. Os militares vão ouvir os empregadores da empresa.
A autópsia no corpo da mulher constatou que ela estava grávida e que pode ter sido estrangulada. Segundo a agência de notícias Ansa, o laudo informa que Marília recebeu golpes na cabeça e que apresentava sinais no pescoço. Para a polícia, os ferimentos na cabeça não são compatíveis com uma queda devido um desmaio.