Por tamara.coimbra
Vaticano - Afastado pelo Papa Francisco da comissão que supervisiona o banco do Vaticano, o cardeal brasileiro Odilo Scherer afirmou desconhecer a existência de desvio de dinheiro ou fraudes na Santa Sé. Segundo ele, a associação de seu nome a escândalos financeiros na Igreja (e a consequente mudança na gestão do Instituto para as Obras da Religião, nome oficial do banco) é uma injustiça.
Nomeado para o cargo pelo antecessor de Francisco, Bento 16, dom Odilo considera a troca normal porque se trata de um cargo de confiança. "Estou absolutamente tranquilo com as mudanças. Elas estão acontecendo em toda a Santa Sé. São absolutamente normais quando há mudança de governo, como acontece também nos governos civis", disse.
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A gestão do órgão que controla as finanças da Igreja perdeu a credibilidade após a divulgação de uma série de denúncias de desvio de recursos e lavagem de dinheiro.