Por leonardo.rocha

Turquia - O acesso à internet já é restrito por parte das autoridades turcas, que, nos últimos anos, têm impedido milhares de sites de funcionar. Desde que manifestantes fizeram grande uso de redes sociais como Facebook e Twitter durante os protestos Gezi, o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan chegou a criticar publicamente a utilização da internet.

Há relatos de que vários jornalistas perderam seus empregos por expressar as suas opiniões ou postar informações sobre os protestos no Twitter.

População entrou em confronto direto com a políciaReprodução


No protestos deste sábado, a tropa de choque da polícia turca disparou canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo contra centenas de manifestantes que tentavam marchar até a praça principal da cidade. Os manifestantes responderam com rojões e pedras contra os policiais, que isolaram a praça.

A população tentou impedir a aprovação da nova legislação que pode dar às autoridades o poder de bloquear sites por violação de privacidade, sem uma decisão judicial. Provedores de internet também seriam obrigados a manter os dados dos usuários e disponibilizá-los às autoridades.

O primeiro-ministro Erdogan negou as acusações de censura no sábado, insistindo que a legislação tornaria a internet "mais seguro e livre."

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