Por thiago.antunes

Kuala Lumpur (Malásia) - As buscas para localizar o Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido na madrugada do último sábado com 239 pessoas a bordo, foram ampliadas nesta segunda-feira, três dias depois das operações iniciadas não darem resultados. A descoberta de que havia dois passageiros que viajavam com passaportes falsos (um italiano e outro austríaco) fez o governo da Malásia abrir investigação de terrorismo para o sinistro. Pelo menos um deles foi identificado, mas as autoridades não revelaram o nome do homem nem a sua nacionalidade.

A aeronave sumiu misteriosamente dos radares do controle de voo cerca de uma hora após a decolagem. As hipóteses de falha mecânica e de erro do piloto também estão sendo investigadas.
Participam das operações de resgate 40 navios e 22 aeronaves de vários países, principalmente da China, Estados Unidos, Vietnã, Malásia, Filipinas e Cingapura.

Escultura do indiano Sudarshan Patnaik traz esperança%3A “Reze para Deus. Milagres realmente acontecem”Reprodução Internet

“A área de busca foi ampliada no Mar da China Meridional, de 50 milhas náuticas (90 km) para 100 milhas de raio, em torno do local onde o controle de tráfego aéreo perdeu o contato com a aeronave, entre o leste da Malásia e o sul do Vietnã”, afirmou o chefe da Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahma.

Nesta segunda-feira, autoridades locais disseram que a amostra de uma mancha de petróleo encontrada em frente à costa da Malásia não pertence ao Boeing 777. A mancha de óleo se somou a uma série de anúncios contraditórios sobre possíveis destroços avistados que provocaram mais desespero entre os parentes dos passageiros.

Críticas à falta de informação

Na China, onde os familiares esperam por notícias, a imprensa não poupou críticas às autoridades da Malásia e à companhia aérea. “Se (o desaparecimento) foi provocado por problema mecânico ou por um erro do piloto, a responsabilidade é da Malaysia Airlines”, afirma o Global Times.

O oficial ‘China Daily’ disse que “não é possível descartar a hipótese terrorista”. Ao mesmo tempo, lamentou que as autoridades malaias e internacionais não tenham informado ainda a identidade dos passageiros com passaportes falsos.

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