Rio - Apesar de rumores que vêm assustando mães de alunos de escolas do Rio, principalmente da Zona Sul, o estado não vive um surto de meningite bacteriana. Dados da Secretaria Estadual de Saúde dão conta de que, na realidade, o número de casos caiu.
Até 7 de março, o Estado do Rio registrou 39 ocorrências e nove mortes, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 46 casos e 16 mortes decorrentes da doença.
O número de pessoas sofrendo de meningite meningocócica — forma mais grave — também caiu no município, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Em janeiro e fevereiro deste ano, foram 19 casos, contra 21 no mesmo período do ano passado. Duas pessoas tiveram a doença no mês de março, por enquanto, contra 14 no mesmo mês de 2013.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, salientou que costuma haver discreto aumento no número de casos de meningite nos meses mais próximos do meio do ano, mas nada que configure surto.
“É uma doença sazonal.Tanto bactérias, quanto vírus sobrevivem nas temperaturas mais baixas, e quando há maior umidade no ar”, alertou Chieppe.
SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA
SINTOMAS
Febre alta, dor de cabeça forte, vômito, rigidez no pescoço. Os bebês ficam inquietos e a moleira, mais tensa.
TRANSMISSÃO
Ocorre por meio de gotas de saliva contaminada pulverizadas por tosse ou espirros.
DIAGNÓSTICO
Após verificar sintomas, o líquido que lubrifica as meninges (líquor) é tirado da coluna e é visto se há contaminação por vírus ou bactéria.
PREVENÇÃO
No calendário de vacinação infantil, há três imunizantes que protegem contra as formas bacterianas da meningite (Pentavalente, Pneumocócica e Meningocócica). O reforço deve ser dado aos 5 e 11 anos. Informações: http://bit.ly/1nER9SL
