Por karilayn.areias

Rio - Corte Indiana sentenciou, nesta sexta-feira, três homens, dos quatro que estupraram uma fotojornalista, à morte. O crime aconteceu dentro de uma fábrica têxtil abandonada no centro financeiro de Mumbai no ano passado. Eles podem recorrer da sentença de morte em tribunal de apelação no prazo de três meses.

O quarto acusado foi condenado à prisão perpétua, disse o promotor de justiça Ujjwal Nikam. Ele afirmou ter pedido pena de morte com base na lei anti-estupro aprovada na sequência do ultraje estupro coletivo que aconteceu em Nova Déli, em 2012. "Este é o primeiro caso na Índia em que a pena de morte foi aplicada a condenados enquanto a vítima está viva", disse Nikam.

Os três homens foram considerados culpados no mês passado por estuprarem uma operadora de call-center no mesmo moínho abandonado, em julho de 2013, um mês antes do ataque à fotojornalista. Nikam descreveu os três criminosos como infratores habituais. O juiz Shalini Phansalkar-Joshi declarou que o crime foi diabólico e a punição enviará uma forte mensagem à sociedade.

Estupro de estudantes

A Índia aumentou suas penas contra crimes sexuais e tornou os julgamentos de estupro mais rápidos - em um sistema judicial notoriamente lento - após uma estudante de medicina de 23 anos ter sido estuprada em um ônibus em movimento na capital do país. Ela morreu após ter sido internada em estado grave. Quatro homens foram condenados à morte no caso.

Também nesta sexta, 24 homens foram condenados à prisão por estuprarem uma adolescente sequestrada no estado de Kerala, em 1996. Tribunal havia absolvido todos os réus em 2005, mas o caso foi reaberto e um novo julgamento realizado no ano passado. Tudo foi concluído em seis meses, disse o promotor Anella George. Um desses homens foi condenado à prisão perpétua enquanto os outros 23 pegaram de sete a 11 anos, de acordo com Anella.

A vítima tinha 16 anos quando foi sequestrada e estuprada em residências, hotéis, carros e em transportes públicos ao longo de vários meses. Os homens condenados em Ernakulam incluem um professor aposentado, advogados, empresários e funcionários do governo.

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