Por felipe.martins

Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, inaugurou ontem o Museu e Memorial Nacional 11 de Setembro, em Nova York. “Nenhum ato de terror pode se igualar à força ou ao caráter do nosso país. Nada pode nos destruir, nada pode mudar o que somos”, afirmou, diante de parentes de mortos, equipes de resgate e sobreviventes do maior ataque terrorista da História do país, em 2001, quando dois aviões pilotados por suicidas atingiram e derrubaram as torres gêmeas do World Trade Center, matando 2.983 pessoas.

O presidente disse ainda que o museu — “local sagrado, de cura e esperança” — fará com que as futuras gerações não se esqueçam dos ataques. Rudolph Giuliani, prefeito da cidade em 2001, ressaltou que aquele será visto como um lugar sagrado do país, como o campo de batalha de Gettysburg (cenário da Guerra Civil americana, em 1863), Pearl Harbor (onde ataque por forças japonesas marcou a entrada dos EUA na 2ª Guerra Mundial) e o Memorial da Guerra do Vietnã.

Obama (D) e viatura de bombeiro usada nos resgates exposta no museu Reuters

No museu subterrâneo, construído abaixo de onde eram as torres, estão milhares de objetos, como pares de sapatos manchados de sangue, vídeos da tragédia e mensagens de voz das vítimas. Há ainda caminhões de bombeiros com a escada completamente deformada.

No último sábado, milhares de restos mortais até hoje não identificados foram transferidos para um repositório no museu. Alguns familiares de vítimas consideraram a decisão um ‘insulto’ e um ‘sacrilégio’. O público não terá acesso ao cômodo. O museu será aberto ao público no dia 21, após seis dias exclusivos para pessoas diretamente atingidas pelo atentado.

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