Por bferreira

Rio - Após anos de debates, o Parlamento da Jamaica deverá aprovar, em setembro, a descriminalização da posse e do consumo de maconha, desde que a quantidade por pessoa não passe de duas onças (56,7 gramas). O projeto de lei já foi aprovado pelo Conselho de Ministros no mês passado. No país caribenho, é intensa a procura de maconha por turistas, mesmo na ilegalidade.

Para estrangeiros, duas onças costumam ser vendidas por preços que variam entre 160 e 240 dólares (cerca de R$ 350 a R$ 530). Já para os jamaicanos, o preço cai para menos de R$ 20. Os traficantes alegam que vender para turistas é mais arriscado, já que a vigilância da polícia é maior.

A descriminalização completa da maconha, afirmam seus defensores, com a consequente cobrança de impostos sobre sua venda, seria uma oportunidade de renda numa região que enfrenta vários problemas sociais e econômicos.

Nas Filipinas, a Igreja Católica respaldou ontem publicamente o uso médico da maconha, num momento em que parlamentares locais debatem a aprovação de uma lei que legalizaria o uso da droga para portadores de algumas doenças.

“Os princípios católicos sobre tratamentos médicos consideram, de fato, moralmente aceitável o uso da maconha para pacientes com câncer que sofram dores intensas”, registrou o presidente da Conferência Episcopal Católica das Filipinas, o arcebispo Sócrates Villegas, em comunicado.

A Igreja Católica das Filipinas tem grande influência sobre os políticos do país. Isso poderá faciliar a aprovação do projeto de lei ‘Uso Compassivo da Cannabis Médica’, do parlamentar Rodolfo Albano III, apresentado em maio. O uso ‘recreativo’ da droga seguirá proibido.

Você pode gostar