Por felipe.martins
Bombardeio israelense sobre a cidade de Rafah%2C no sul de GazaReuters

Faixa de Gaza - O Conselho de Segurança da ONU pediu um cessar-fogo entre palestinos e israelenses. Uma declaração do Conselho divulgada ontem — aprovada por todos os 15 membros — pede a redução da violência, a restauração da ordem e o retorno às negociações entre Israel e os palestinos no intuito de se chegar a um amplo acordo de paz. Conflito deixou, até ontem, 135 palestinos mortos em cinco dias.

Ainda de acordo com o comunicado, o Conselho expressa “séria preocupação com a crise de Gaza e com a proteção e o bem-estar dos civis de ambos os lados”. A declaração reflete a opinião internacional e é a primeira resposta do mais poderoso organismo da ONU ao conflito, tema que divide o conselho.

O chanceler britânico, William Hague, anunciou ontem que conversará hoje, em Viena, durante uma reunião sobre o programa nuclear iraniano, com seus colegas da França, dos Estados Unidos e da Alemanha sobre a necessidade de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. “Necessitamos de uma ação internacional urgente e coordenada para instaurar um cessar-fogo à semelhança do que foi feito em 2012”, afirmou Hague.

Ontem, 5º dia da ofensiva, Israel prosseguiu com os bombardeios à Faixa de Gaza e intensificou os preparativos para um possível ataque terrestre. Um dos alvos dos bombardeios foi uma mesquita em Gaza, que, segundo o exército de Israel, esconderia armas. Outro foi a casa do chefe da polícia de Gaza e resultou em 15 mortos. Três sobrinhos do antigo primeiro-ministro do Executivo do Hamas em Gaza, Ismael Haniyeh, morreram durante um ataque aéreo.

Tanques de guerra do exército de Israel estão a postos na região para um possível ataque por terraEfe

Já o Hamas lançou, desde a madrugada de ontem, foguetes contra Israel. Três foram interceptados pelo sistema de defesa antiaéreo no céu de Tel Aviv. Um atingiu a cidade palestina de Hebron, enquanto outros dois alcançaram a área cisjordaniana de Belém, próxima a Jerusalém. Israel abriu fogo contra o Líbano após ser atingido por três foguetes disparados de lá.

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