Por karilayn.areias

Tel Aviv - O horror dos confrontos entre Israel e o movimento fundamentalista islâmico Hamas matou ontem mais 37 palestinos, incluindo três crianças. Foi o 12º dia do confronto que já soma 333 mortos em ataques israelenses — segundo a ONU, mais de três quartos das vítimas são civis, com cerca de 80 menores de idade. Ainda há registros de mais de 2.400 feridos.

Tanque israelense se posiciona%2C preparado para o ataque a GazaReuters

Em Israel, um beduíno morreu após a queda de foguete disparado de Gaza, e o exército local noticiou ter repelido um grupo armado palestino que tentava se infiltrar no sul do país por um túnel.

Ontem pela manhã, cinco cadáveres foram encontrados em meio aos escombros de uma casa bombardeada durante a madrugada a leste de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza. Nas primeiras horas do dia, um ataque matou sete pessoas na saída de uma mesquita da cidade.

Quatro membros de uma família também morreram após ataque em Beit Hanun, ao norte. E outros bombardeios atingiram de forma fatal uma criança de seis anos e um jovem de 20, além de uma mulher de 25 anos em Deir al-Balah, região central. Uma outra vítima foi encontrada morta nos escombros, também em Khan Yunes, e duas pessoas que haviam sido feridas em bombardeios anteriores não resistiram e morreram. De acordo com o Centro Palestino para os Direitos Humanos, com sede em Gaza, os civis representam mais de 80% das vítimas da ofensiva, lançada por Israel para fazer parar os disparos de foguetes do movimento islamita Hamas.

Um grupo de artistas e intelectuais de diversas partes do mundo escreveu uma carta aberta condenando as ações militares de Israel. O documento sugere um embargo militar por parte da comunidade internacional, e é assinado por nomes como o teólogo brasileiro Frei Betto, em lista que inclui seis vencedores do Prêmio Nobel Da Paz.

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