Por tamara.coimbra

Rússia - Em meio aos confrontos entre as forças armadas da Ucrânia e rebeldes separatistas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que seu país poderia “tomar Kiev (capital ucraniana) em duas semanas”. A imprensa da Europa informou que a frase foi dita em uma conversa telefônica entre o russo e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Como a Rússia é acusada pela Ucrânia de apoiar os separatistas, inclusive com armas e soldados, a fala de Putin soou como provocação. Os rebeldes lutam pela integração do leste ucraniano à Federação Russa. O Kremlin reagiu dizendo que a declaração de Putin foi tirada de contexto e criticou a “violação de práticas diplomáticas” por parte de Barroso. O governo russo declarou estar pronto a divulgar a gravação da conversa para eliminar mal-entendidos.

De acordo com as agências de notícias, Putin fez a declaração a Barroso durante uma conversa por telefone em 29 de agosto, quando o presidente da Comissão Europeia atribuiu ao líder russo a responsabilidade pela ação militar dos rebeldes separatistas na Ucrânia. Putin teria interrompido Barroso para dizer: “A questão não é esta. Se eu quiser, posso tomar Kiev em duas semanas”. Barroso revelou o teor da conversa aos líderes europeus no fim de semana, durante o encontro de cúpula da Otan. 

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