Por clarissa.sardenberg

Estados Unidos - Políticos, representantes de causas humanitárias e parentes de vítimas estão reunidos em Nova York, Washington e Pensilvânia nesta quinta-feira em memória das quase 3 mil vítimas do ataque da Al Qaeda nos EUA em 11 de setembro há 13 anos.

Tornou-se um ritual anual escrever os nomes das vítimas e depois lê-los em uma cerimônia em Manhattan, pontuada por momentos de silêncio para marcar cada avião sequestrado que se chocou contra as Torres Gêmeas do World Trade Center naquele dia.

O presidente Barack Obama irá discursar no Pentágono em uma cerimônia privada às famílias das vítimas do ataque ao Departamento de Defesa norte-americano pelo grupo extremista islâmico.

Prefeito e antigo policial saúda nome de primo que morreu a serviço do Corpo de Bombeiros de NY Reuters

Em Nova York, este é o primeiro ato desde a cerimônia de abertura do Museu Memorial 11 de Setembro, juntamente com o repositório adjacente para restos das vítimas não identificadas.

"Pela primeira vez neste ano, já que o Museu abriu em maio, as famílias puderam visitá-lo como parte das comemorações", disse Michael Frazier, porta-voz do memorial.

A medalha do Congresso Nacional em honra aos passageiros dos voos e tripulação irá à mostra ao público pela primeira vez, informaram autoridades.

As celebrações ganham um ar diferente este ano com os Estados Unidos e seus aliados tomando posições cada vez mais concretas a respeito do Estado Islâmico, grupo dissidente da Al Qaeda e que representa uma ameaça cada vez mais palpável. Nesta quarta-feira, Obama se pronunciou em rede nacional dizendo que vai atacar o grupo e bombardear partes do Iraque e da Síria.

"Isso significa que não vou hesitar em agir contra o EIIL (sigla usada pela Casa Branca para se referir ao EI) na Síria, assim como no Iraque. Isso é o cerne principal de minha presidência: se você ameaça os EUA, você não vai encontrar refúgio seguro", disse ele na véspera do 13º aniversário dos ataques de 11 de setembro.

*Com informações da Reuters

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