Washington - A Câmara dos Representantes deu sinal verde nesta quinta-feira para a liberação de US$ 700 milhões em recursos para as operações do Pentágono que são parte do plano de resposta contra o ebola em África Ocidental, que agora deve ser aprovada pelo Senado.
O governo de Barack Obama tinha solicitado inicialmente US$ 1bilhão, mas o comitê das Forças Armadas e o de Orçamento da Defesa reduziram em 30% o valor aprovado, aos que se somam outros US$ 50 milhões aprovados em setembro.

O Pentágono autorizou o envio de quase quatro mil militares à África Ocidental para ajudar em trabalhos logísticos, na construção de laboratórios, centros de tratamento e para o treinamento das equipes de saúde locais. Representantes do Pentágono ainda informaram aos membros dos comitês sobre as operações humanitárias dos militares americanosnos em países afetados pelo ebola.
Já o presidente do Comitê das Forças Armadas da Câmara dos Representantes, o republicano pela Califórnia Buck McKeon, disse que esta verba cobrirá as despesas da missão humanitária nos próximos seis meses. Apesar de ter se mostrado preocupado com a segurança da equipe militar que participa desta operação, McKeon foi favorável àliberação do montante para tratar esta "séria ameaça".
O general David Rodríguez, chefe do Comando África, que está àfrente da operação, assinalou na segunda-feira que o plano deresposta do Pentágono teria um custo de US$ 750 milhões. O atual surto do ebola, o mais violento conhecido até agora, jámatou 3.439 pessoas e contaminou 7.492 em vários países da ÁfricaOcidental, principalmente em Guiné, Libéria e Serra Leoa, segundo aOrganização Mundial da Saúde (OMS).