Por leonardo.rocha

Iraque - Pelo menos 57 soldados do Estado Islâmico (EI) morreram nesta quarta-feira no Iraque em enfrentamentos com as tropas iraquianas e nos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos ao leste da capital Bagdá e perto da cidade petrolífera de Biji, informaram fontes de segurança.

As forças iraquianas, apoiadas por combatentes tribais, repeliram um ataque do grupo extremista Estado Islâmico contra a localidade de Ameriat al Faluja, a 55 quilômetros ao oeste de Bagdá, e mataram 32 radicais. Uma fonte de segurança acrescentou que aviões iraquianos e da coalizão internacional também participaram do ataque.

Ataque aéreo dos Estados Unidos matou soldados islâmico no leste do IraqueReuters


Os violentos combates duraram cerca de oito horas e nele foram utilizados diferentes tipos de armas, segundo a fonte, que acrescentou que o EI também fez uso de tanques roubados de quartéis do Exército. Nesses enfrentamentos morreram 32 jihadistas e dezenas ficaram feridos, enquanto nove veículos blindados foram destruídos.

Essa mesma fonte explicou que as forças de segurança, que também contaram com o apoio de combatentes tribais, repeliram outro ataque do EI contra a localidade de Al Furat, localizada ao leste da cidade de Hit e a 70 quilômetros ao oeste de Ramadi, a capital da província de Al Anbar.

Acrescentou que os combates entre as duas partes causaram um número indeterminado de mortos e feridos entre os jihadistas.

O EI tomou a maior parte de Hit no último dia 13, depois da retirada das forças iraquianas de uma base militar próxima, a de Al Baghdadi, para evitar os ataques dos jihadistas.

Por outro lado, pelo menos 25 jihadistas morreram em um bombardeio de aviões da coalizão internacional contra a cidade de Biji, a 30 quilômetros ao norte de Tikrit, capital da província de Saladino (ao norte de Bagdá).

Uma fonte de segurança nessa província disse à Efe que as forças iraquianas, apoiadas por combatentes tribais, aproveitaram essa situação e começaram a avançar rumo à periferia de Biji, que é controlada pelo EI.

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