Por victor.duarte

Portugal - As autoridades de saúde de Portugal aumentaram para 316 o número de atingidos pelo surto de legionella detectado há uma semana, e que já causou a morte de sete pessoas. Em comunicado, a Direção Geral de Saúde (DGS) informou que as vítimas são seis homens e uma mulher, com idades entre 51 e 82 anos, e abaixou para 2,2% a taxa de letalidade do surto, um dos mais graves detectados no mundo.

Do último boletim divulgado ontem ao de hoje, surgiram cinco novos casos. Ao todo, 308 doentes estão internados em hospitais de Lisboa. A DGS confirmou que a legionella se originou em Vila França de Xira, nos arredores de Lisboa, mais especificamente em Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Vialonga. Como possível origem do foco, as autoridades analisam as torres de refrigeração de uma fábrica da empresa Adubos de Portugal, pertencente ao grupo espanhol Fertiberia.

Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se mostrou preocupada e disse estar disposta a enviar especialistas se for necessário. A legionella, que não é transmitida de pessoa para pessoa, é um tipo de pneumonia causada por bactérias que normalmente ocorre pela inalação de vapor d'água que as contém e pode vir de banheiras, chuveiros com água quente ou grandes unidades de refrigeração.

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