Por bferreira

Rio - Falta exatamente um mês para o verão, e a temporada de piscinas lotadas já começou. Para evitar sustos com as crianças, a diversão deve ser acompanhada de cuidados. No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte entre pequenos até 9 anos. Cercar a piscina, instalar ralos anti-sucção e manter a atenção na garotada são algumas das cinco atitudes que diminuem em 95% as chances de acidentes.

Todo cuidado é pouco com as piscinasDivulgação

O diretor médico da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), Davi Szpilman, explica que a presença de um guarda-vidas e ter noções básicas de emergência completam as regras de prevenção.

Segundo ele, ao ver alguém em apuros, a pessoa deve ligar para o Corpo de Bombeiros (192 ou 193). Depois, a recomendação é jogar um objeto flutuante (garrafa pet, boia ou prancha). “Quando o sufoco acabar, use um cabo para resgatar a pessoa até a borda,” detalha o médico. Não se aproximar muito da vítima é crucial, pois a pessoa tenta respirar se debruçando em quem está tentando salvá-la.

Porém, Szpilman explica que, em muitos casos, o afogado demora a pedir ajuda e, normalmente, não levanta as mãos como aparecem nos filmes. Os homens, por exemplo, morrem oito vezes mais por afogamento do que as mulheres justamente porque esperam chegar ao seu limite.

Ele alerta ainda que saber nadar não elimina todos os riscos e fazer a atividade totalmente sozinho não é recomendado. O especialista afirma que, se a pessoa sofrer algum mal súbito, ninguém vai ver e socorrer. Há ainda os ralos, que podem sugar e prender cabelos. Nesse caso, meninas e mulheres são as maiores vítimas.

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