Por joyce.caetano
Los Angelis - As agências de segurança dos Estados Unidos estão longe de conseguir rastrear efetivamente as ameaças feitas nas redes sociais, como as que um homem armado publicou no Instagram antes de matar dois policias de Nova York no fim de semana passado.
Chapéu da polícia fotografado peto de local de homenagem a policias mortos no Brooklyn%2C em Nova York.Reuters


A polícia precisa de mais análise de dados e de programas modernos de vasculhamento para monitorar sites de redes sociais como Facebook e Twitter, assim como de pessoal com treinamento para avaliar um dilúvio de informações, disseram agentes de segurança e especialistas na área.

"Você pode comprar toda a tecnologia que quiser, mas se você quiser descobrir coisas inteligentes, melhor é ter pessoas inteligentes capazes de usá-la", disse Christopher Ahlberg, cofundador da Recorded Future Inc, que ajuda clientes a analisarem publicações nas redes sociais. A empresa tem o apoio da In-Q-Tel, uma companhia de capital de risco que atende agências de inteligência dos EUA.

De acordo com o Departamento de Polícia de Nova York, Ismaaiyl Brinsley publicou mensagens contra a polícia no site de compartilhamento de fotos Instagram horas antes de matar a tiros dois policiais que estavam em um carro estacionado no Brooklyn, no sábado.
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A polícia de Baltimore disse ter descoberto os posts no Instagram depois que Brinsley atirou e feriu sua ex-namorada no mesmo dia. Mas o NYPD não soube dos posts -que incluíam uma foto de uma arma prateada e a mensagem: "Vou colocar asas em porcos hoje. Eles tomaram um dos nossos... Vamos tomar dois deles"- até ser tarde demais.
O homem agiu em busca de vingança pela morte de um homem negro desarmado por um policial branco em Nova York.