Por tamara.coimbra
Japão - O governo do Japão revelou neste domingo que continua analisando o áudio e a fotografia que anuncia a execução do refém japonês Haruna Yukawa por parte do Estado Islâmico (EI), embora tenha assegurado que pareçam "altamente críveis". O ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, explicou que se continua estudando a gravação divulgada na Internet por simpatizantes do EI, na qual o refém japonês, Kenji Goto, afirma que seu companheiro de cativeiro, Haruna Yukawa, foi executado pelo grupo jihadista.
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Foto divulgada pelo SITE (grupo de monitoramente do terrorismo) mostra o refém japonês Kenji Goto em imagem que teria sido feita após a decapitação de outro refémReprodução Twitter

Neste sentido, Suga reconheceu que a imagem que acompanha o áudio e na qual se vê o refém executado é "quase certo autêntica". O primeiro-ministro, Shinzo Abe, assegurou em entrevista na emissora pública "NHK" que a imagem de Yukawa executado parece "altamente crível".

O porta-voz do Executivo disse, além disso, que agora o Japão trabalha com a Jordânia e outros países para libertar Goto, jornalista japonês ainda nas mãos do grupo jihadista.

Abe não quis comentar sobre como o governo japonês vai enfrentar a demanda dos sequestradores, mas disse que o Japão "dará uma resposta em estreita cooperação com a Jordânia, dando prioridade a salvar a vida" do refém.