Por paulo.lima

Jordânia - Antes mesmo da divulgação do vídeo do grupo extremista Estado Islâmico, onde supostamente aparece o piloto Muath al-Kasasbeh sendo queimado vivo, o governo da Jordânia teria ameaçado matar Sajida al-Rishawi, condenada por uma tentativa de atentado terrorista em 2005, e todos os outros prisioneiros do Estado Islâmico no país caso o grupo matasse o piloto, segundo uma reportagem publicada pelo jornal britânico Daily Mail no último sábado.

Ameaças ocorreram antes do Estado Islâmico divulgar o vídeo onde aparece o piloto jordaniano sendo queimado vivoReprodução Internet


Elijah Magnier, correspondente internacional do jornal do Kuwait Al Rai, divulgou a mensagem de 'alerta' ."Tenho um contato dentro do governo da Jordânia que informou que uma mensagem foi passada para o Estado Islâmico, dizendo que se o grupo matar o piloto, o governo jordaniano irá providencar as sentenças de morte para Sajida al-Rishawi e todos os outros prisioneiros do Estado Islâmico o mais rápido possível", disse Magnier para a reportagem.
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Sajida al-Rishawi foi presa em 2006 após participar de um atentado suicida em um hotel na capital jordaniana, Amã, em dezembro de 2005. Na ocasião, 60 pessoas morreram e Sajida sobreviveu pois a bomba que estava amarrada em seu corpo não detonou. Nascida em Ramadi, no Iraque, al-Rishawi tem três irmãos que foram membros da al-Qaeda, um deles era um dos assistentes mais próximos de Abu Musab al-Zarqawi, então chefe da al-Qaeda no Iraque. Pouco tempo depois, este braço da rede terrorista criou o que é hoje o Estado Islâmico.
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