EUA - Um grupo de médicos, uma enfermeira e quatro pacientes foram a um tribunal de Nova York nesta quarta-feira para pedir a legalização do "suicídio assistido" no estado, conforme publicou a imprensa local. Kathryn Tucker, uma das advogadas que representa os autores da solicitação, disse após apresentar o processo à Corte Suprema de Nova York que alguns doentes vivem um processo terminal que consideram "insuportável".
Na denúncia, é pedido às autoridades que ponham fim às barreiras legais entre médicos e paciente que impedem às pessoas já sem esperanças de conseguirem uma morte "digna e pacífica" e por decisão própria.
Com a ação, o grupo quer que deixe de ser crime provocar ou ajudar a uma pessoa a cometer um suicídio no caso dos médicos prescreverem uma dose altíssima de medicamentos a doentes terminais e mentalmente conscientes que assim o solicitam.
"Ninguém nunca sabe quando é o momento de tomar uma decisão como essa, mas saber que você tem outra opção não significa que vá usá-la", declarou ao jornal "The New York Times" Sara Myers, uma das litigantes que tem esclerose lateral amiotrófica, a mesma doença que originou, no ano passado, o famoso "desafio do balde de gelo".
O "suicídio assistido" por um médico é legalizado apenas em cinco dos 50 estados americanos: Washington, Montana, Novo México, Oregon e Vermont.